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livro das sombras- consagre-os


Consagração do Livro das Sombras
Na noite seguinte a purificação, e tendo deixado o livro no Altar, durante todo o dia no mesmo lugar, a meia noite, ou a uma, em caso do horário de verão, começar a consagração.
Para este ritual será preciso ter a fórmula para purificar o sal e a agua, e que a vela do altar esteja acesa (vela vermelha de sete dias). Depois de consagrar um pouco de água e de sal, acenda uma varinha de incenso Lunar ou de Câncer.
1° passo – salpicar umas gotas de água consagrada sobre o Livro das Sombras, e dizer:
“Com o Elemento da Água, símbolo de compreensão e da fe, consagro este Livro das Sombras, com o Nome de (nome do Livro) para meu uso.”
2° passo – Fazer o mesmo com o sal e dizer:
“Com Elemento da Terra, símbolo do Crescimento Espiritual, consagro este Livro das Sombras, com o Nome de (nome do livro) para meu uso”.
3° passo – passar a fumaça do incenso pelo livro e dizer:
“Com o Elemento do Fogo, símbolo do Serviço, a Honra e a Lealdade, consagro este Livro das Sombras, com o Nome de (nome do livro) para meu uso”.
4° passo – Aspirar e expirar profundamente sobre o livro e dizer:
“Com o Elemento do Ar, símbolo das Palavras Criadoras do Poder, consagro este Livro das Sombras, com o Nome de (nome do livro) para meu uso, Oh! Poderes dos Reinos Interiores.
Guardem minha promessa feita neste dia: Lutarei com toda minha força para usar este Livro das Sombras com dignidade, verdade e compreensão total de minhas responsabilidades.
Que este dia seja abençoado!”
Agora seu Livro das Sombras está pronto para que possa usá-lo

defesa contra os males e energias ruins

 

RITUAL DE DEFESA CONTRA TODOS OS MALES

 

 

Este Ritual pode ser feito durante sete sextas-feiras ou no dia sete de cada mês, por sete meses. Pode ser feito também em sete Luas Cheias. No dia anterior ao Ritual, comer alimentos leves, não ter relações sexuais, nem tomar refrigerantes, nem álcool de espécie alguma. Acender Velas róseas e azuis: três pela manhã, à tarde e à noite, indo dormir quando tiver apagado as velas por elas e não por você. As róseas são para seu Anjo, e as azuis, para o Sagrado, para o Supremo, para a Luz Máxima, para o Universo enfim. Dia seguinte, depois de um banho de hortelã e alecrim, faça um círculo, ou um quadrado que pode ser em sua casa, na floresta ou na praia. Fique sentada nele ou de pé, como melhor se sentir. Em seguida, diga:

 

 

"Guardiães da Alquimia Real, Mestres da Magia Universal, abro este Ritual pedindo-vos para levarem deste ambiente, dos meus corpos, dos meus chacras, todo mal! Trazei-me, rogo-vos, todo bem! Protegei-me! Iluminai-me! Fechai-me o corpo e abri-me a alma. Defendei-me com vossas espadas ou com vossos punhais! Contra mim, nada! Ninguém, ninguém possa jamais! Fazei-me invencível! Invencível! Invencível!"

 

 

Coloque em um vidrinho sete pregos e um punhadinho de arruda picadinha e diga:

 

 

"Santos Feiticeiros, Feiticeiros Santos! Livrai-me das maldades, das invejas, dos quebrantos, dos dissabores, dos desencantos, dos perigos, dos inimigos e, principalmente, dos falsos amigos! Livrai-me! Livrai-me! Livrai-me!"

 

 

Pegue outro vidrinho, ponha sete agulhas e alecrim picadinho. Diga então:

 

 

"Santos Justiceiros! Santos companheiros! Vossos nomes vou pronunciar para que o Universo confirme, revitalize vosso poder. Marcus, Lázaro, Cipriano, Jorge, Catarina, Roque, Bento, Helena! Que eu seja poderosa, iluminada, forte, luminosa! Assim, com vossa ajuda, me defenderei das pedras, dos espinhos, dos perigos visíveis e invisíveis, neste e no outro mundo. Vença o bem! Jamais o mal!"

 

Em um terceiro vidro, coloque sete alfinetes e sete gotas de essência de cravo-da-Índia e diga:

 

 

"Seja desfeito todo o Feitiço, mesmo que ele tenha sido feito no Ar, no Fogo, na Terra, no Mar! Ainda que tenha sido tecido em outro ou neste Mundo!"

 

 

Atirar os vidros bem fechados no mar, em um rio, em uma cachoeira, ou enterrá-los, mentalizando que se afoguem, se os colocar nas águas, ou que apodreçam, se os enterrar. Reze à Senhora e ao Senhor do Universo, aos Santos invocados e, finalmente, ao seu Anjo, pedindo que só o bem fique com você, a partir do instante em que você se desfez dos vidrinhos. Demore ao menos sete dias para passar pelo mesmo caminho.

comemoração das luas- lua

A Lua Cheia exerce grande poder sobre a nossa vida e deve ser celebrada de modo especial.
Aí estão os rituais realizados na primeira noite de Lua Cheia de cada mês do ano. Fique de olho no calendário e celebre a Lua! JANEIRO: Comemore a primeira Lua Cheia do ano acendendo uma vela branca no primeiro degrau de uma escada de sua casa (pode ser uma escada simbólica, feita com livros, por exemplo). Isso significa que você está disposto a receber todas as Luas do ano com amor e fé. A Lua agradecerá e um importante elo de Magia se fará entre vocês. FEVEREIRO: A Lua Cheia de Fevereiro pode presentear você com um mágico amuleto. Colha sete folhas de árvores diferentes e deixe-as "dormindo" sob uma pedra da lua nesta noite. Na manhã seguinte, coloque as folhas em um saquinho da cor do seu signo e leve-o com você. Este amuleto lunar tem o poder de aumentar nosso magnetismo pessoal. MARÇO: Este é o mês do Ritual dos Elementais. Para atraí-los faça nessa noite uma "cara de maçã" utilizando cravos-da-Índia para fazer os olhos, nariz e boca. Coloque a maçã em um recipiente com um pouco de água e deixe dormir no batente da sua janela. Esta antiga brincadeira atrai os elementais, que trazem ao lar a Magia e a alegria. ABRIL: Na Lua Cheia de Abril, devemos fazer uma Magia em homenagem aos Elfos. Coloque em sua janela doces e balas coloridas dentro de um círculo feito com açúcar e vá dormir. Dizem que, nesta noite, os elfos saem para dançar e agradecem sua oferenda, proporcionando dias de muita alegria. MAIO: A Lua Cheia de Maio deve ser dedicada à busca do amor verdadeiro. Se você ainda não encontrou o seu, esta é uma boa oportunidade. Nesta noite, olhe para a Lua e peça que ela lhe traga o seu amor verdadeiro. A Lua de Maio é a Lua dos Amantes. Dizem que, do alto, ela sempre encontra a nossa metade e traz até nós. JUNHO: A Lua Cheia de Junho tem de ser bem festejada! Dizem que esta é a Lua da alegria, da dança e da música. Nesta noite divirta-se com a Lua! Vista-se de branco, coloque uma música e dance a Dança da Lua com seus próprios passos, obedecendo sua intuição. A Lua emocionada vai agradecer. E é incrível como esse ritual tem o poder de nos revigorar! JULHO: A Lua de Julho é a Lua das Crianças, a Lua de contar histórias. Uma lenda antiga diz que quem contar uma história muito bem contada para alguém, nesta noite, constrói seu destino, pois a Deusa Lua tem, neste dia, o poder de transformar as histórias contadas em histórias reais. A criatividade é seu instrumento; e o resultado, seu destino! AGOSTO: A Lua Cheia de Agosto é a Lua da Fertilidade. Faça uma Magia com esse fim. Peça um caminho fértil e próspero fazendo nesta noite o plantio simbólico dos grãos. Pegue onze grãos diferentes e enterre-os nessa noite. Eles simbolizam o potencial que todos temos. Peça à Lua que transforme esse potencial em realizações. Esta é a noite ideal para isso. SETEMBRO: A Lua de Setembro ensina uma Magia amorosa muito especial. Faça um desejo de amor. Coloque em um pires sete pétalas de rosas e deixe-as sob o luar. No dia seguinte, verifique quantas pétalas foram levadas pelo vento. Quanto maior o número de pétalas levadas, maiores as chances de ver seu desejo realizado. OUTUBRO: Esta é a "Lua das Bruxas". Aproveite e faça uma Magia antiga. Acenda uma vela branca e peça paz, uma rosa e peça amor, e uma amarela e peça prosperidade. Do lado de cada vela, deixe um botão de rosa da mesma cor. No dia seguinte, ofereça o botão branco para quem precisa de paz, o rosa para quem precisa de amor e o amarelo, prosperidade. É oferecendo que se recebe. A grande sabedoria está em saber dividir. NOVEMBRO: A Lua Cheia de Novembro é a "Lua do Portal", pois é por ela que os seres mágicos que invadiram nosso mundo (Haloween) voltam para seus mundos encantados. Devemos despedir-nos deles agradecendo por todas as alegrias que deixaram. E se nesta noite puder observar a Lua, verá uma pequena multidão de seres entrar por ela. DEZEMBRO: A última Lua Cheia do ano ensina uma Magia de fé. Nesta noite, faça uma lista com todos os desejos que realizou durante o ano. Conte quantos foram, enterre um grão qualquer para cada desejo realizado e agradeça à Deusa da Magia. peça a renovação de sua fé para que, no próximo ano, muitos outros "grãos de desejos" possam ser plantados.

pouco sobre a wicca

Os ritos da Wicca reverenciam a ligação da vida dos praticantes e das Divindades com a Terra. Essa reverência se expressa, principalmente, através de rituais cuja liturgia celebra as lunações e as mudanças das estações do ano.




Os praticantes de Wicca realizam rituais em honra à Deusa nas noites de Lua Cheia. Esses rituais são normalmente denominados Esbats. Algumas tradições chamam também de Esbat rituais realizados nas demais fases da lua.



Estes ritos são celebrações onde se acredita que a Deusa Sábia desce até a Suma Sacerdotiza através do rito de “Puxar a Lua”, sem tomar seu corpo, e através dela, revela sua sabedoria.



O culto à Deusa pode ser feito a um dos aspectos do divino feminino:



* A virgem, que representa a pureza feminina, o vigor, a inocência e a sedução (Lua Crescente);

* A mãe, fonte da vida e protetora (Lua Cheia);

* A anciã, velha e sábia, conhecedora dos maiores mistérios da vida e da morte (Lua Minguante);

* A ceifera, seu lado escuro e destruidor (lua negra).



Vale alertar que não há entidade que represente o “mal supremo” na Wicca. Todos os Deuses têm a polaridade bem/mal e a sabedoria para usar.



É prática corrente na maioria das tradições comemorar anualmente oito festivais sazonais, chamados de Sabbats. Eles marcam a passagem do tempo no calendário solar e costumam seguir a seguinte ordem:



* O ano se inicia em Samhain, (Lê-se Soul-êim) quando o Deus, filho e consorte da Deusa, morre.

* Depois ele nasce em Yule do útero da Deusa;

* Passa sua infância em Imbolc, quando é alimentado pelo seio sagrado da Senhora Sábia que agora descansa do parto.

* Em Ostara, é a Deusa Renascida que vem trazendo sua força, ela é a Deusa Infante e ele o Jovem Caçador das Matas.

* Em Beltane, ele se une à Deusa Donzela, e com ela faz o Grande Rito.

* Em Litha, ele é o mais poderoso e implacável Senhor da Mata, e a Donzela já se tornou a Sacra Mãe.

* Em Lammas ele começa sua rota ao declíneo. Ele é o Deus da Magia, enquanto a Deusa segue seu trilhar para dar a luz novamente ao seu filho.

* Em Mabon, ele é o Grande Sábio Deus Verde e está se preparando para sua passagem, enquanto a Deusa começa sua resignação como mãe e mulher que sofre a já perda de seu Filho.

* Volta a morrer em Samhain, realizando a grande espiral do renascimento, ou simplismente a Roda do Ano.



Quatro Sabbats, chamados Maiores por algumas tradições, celebram o auge das estações. São eles o Samhain (Outono), Beltane (Primavera), Imbolc (Inverno) e Lammas ou Lughnasadh (Verão). Os demais, chamados às vezes de Sabbats Menores, comemoram Solstícios – Litha (Verão), Yule (Inverno) – e Equinócios – Ostara (Primavera) e Mabon (Outono).



Há uma grande controvérsia entre os praticantes brasileiros sobre qual a forma mais adequada de escolher as datas dos Sabbats. Vários deles defendem que os Sabbats sejam comemorados nas mesmas datas em que isso é feito no Hemisfério Norte (por exemplo, Yule em Dezembro), enquanto outros defendem a comemoração nas datas em que as estações ocorrem no Hemisfério Sul (Yule em Junho). Praticantes australianos, argentinos, porto-riquenhos, africanos-do-sul e uruguaios comemoram, em sua grande maioria, as datas do Hemisfério Sul.



Alguns chamam a Wicca de religião da Deusa, porque enxergam na Deusa a totalidade. Outros contestam esta afirmação, crendo que em nenhum momento isso se torna verídico, pois a Deusa, por mais poderosa e onipotente que seja, realiza a “Descida” até o Deus do Sub-Mundo, e apenas lá recebe, por intermédio das provações, o conhecimento que precisa para se tornar plena (mitema iniciático). Assim, a Deusa não está completa sem o Deus, nem para portar o conhecimento, nem para realizar o Grande Rito da criação universal, pois apenas dois opostos podem se unir e criar de sua união o Tudo. Há vertentes de Wicca que consideram a Deusa completa em si mesma e outras que enfatizam a crença e culto na polaridade. Não há posturas certas, nem erradas, ambas expressam crenças diversas dentro da mesma religião e cada praticante escolhe a de sua preferência.



Alguns praticantes se reúnem em grupos, denominados Covens, Círculos, Família, Groves ou Clãs, que se diferem em número de participantes, ligação íntima dos praticantes ou até mesmo práticas de Tradições irmãs, enquanto outros trabalham sozinhos e são chamados de “solitários”. Alguns solitários, no entanto, se reúnem em “encontros”, círculos de estudo ou círculos abertos e outros eventos comunitários como o ESP, o PNT, o EnWicca ou EAB (eventos públicos para pagãos), mas reservam suas práticas espirituais (Sabbats, Esbats, feitiços, culto, etc.) para quando estão sozinhos. Alguns praticantes trabalham em comunidade sem necessariamente fazer parte de um Coven.



É usual que os ritos praticantes sejam realizados no interior de um círculo mágico, que é traçado de forma ritual, após a limpeza e consagração do local, que em geral é realizado em casa ou pequenos espaços como quartos, salas ou quintais. Preces ao Deus e à Deusa são proferidas, a evocação dos Guardiães dos pontos cardeais é realizado e muitas vezes são feitos feitiços adequados ao rito em condução (o qual é o ponto focal da celebração) e então é realizado o Cone de Poder, que concentra e envia as energias do círculo até o objetivo almejado por todos. Ao final, é tradicional a partilha de pão e vinho.



Alguns ritos esquecidos da prática Wiccana estão em acensão novamente, como os ritos de honra e homenagens ao ancestrais e os ritos de passagem, como o banho de prata, o Handcliff, o HandFasting, entre outros.



A maioria dos wiccanos usa um conjunto de instrumentos de altar em seus rituais. Esses instrumentos incluem, dentre infinitos outros, vassouras, caldeirões, cálices, bastões, athames (um espécie de adaga ou punhal, que não é usado para sacrifícios de qualquer espécie), facas (bolline, usada para cortar ervas, flores, e gravar símbolos e velas), velas, incensos, etc. que simplesmente representam os quatro elementos primordiais: Ar, Agua, Fogo e Terra. Representações da Deusa e do Deus são também comuns, seja de forma direta, representativa, simbólica ou abstrata, e são mais usados os símbolos do Cálice para a Deusa, que é o símbolo de seu últero, e o Athame para o Deus, que é a representação de seu falo. Os instrumentos são apenas isso, instrumentos, e não têm poderes próprios ou inerentes. Apesar disso, são normalmente dedicados ou “carregados” com um propósito específico e usados apenas nesse contexto. É considerado extremamente rude tocar os instrumentos de um bruxo ou bruxa sem sua permissão.



O pentáculo – um pentagrama, estrela de cinco pontas, inscrito em um círculo – é um dos símbolos mais utilizados por praticantes para representar sua fé. Normalmente utilizado “de cabeça para cima”, é usado para representar 5 elementos componentes da natureza. Os quatro elementos clássicos – terra, ar, água e fogo – mais o espírito (às vezes chamado de akasha ou éter). Muitos Gardnerianos, no entanto, contestam essa atribuição.



Os praticantes acreditam que cada um deve cultuar a(s) divindade(s) à sua própria maneira. Sem imposições ou leis escritas, mas com consciência em relação à cidadania, à auto-estima e à preservação ambiental, repudiando qualquer forma de preconceito, o proselitismo e incentivando a igualdade de gênero e a liberdade sexual.



A Wicca tem, como leis comuns, a Lei Tríplice, que dita a regra: “tudo o que fizeres voltará em triplo de volta para ti” e a Wiccan Rede que dita: “Faça o que quiseres, desde que nada nem ninguem prejudiques”. A primeira ilustra bem a importância do número 3 em sua filosofia, também exemplificada nos aspectos da Deusa-mãe (virgem, mãe e anciã), e nos tres graus iniciéticos de algumas tradições.